A Copa Truck realiza neste fim de semana o segundo encontro da temporada 2022, válido pela terceira etapa do calendário. Desta vez, o desafio é na pista que mais exige dos freios: os 4.309 metros do tradicional circuito de Interlagos, em São Paulo (SP).
É pelo traçado da capital paulistana que os caminhões atingem as maiores velocidades do ano e, consequentemente, fazem as maiores reduções com as freadas mais fortes e exigentes do calendário.
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São dois os pontos de mais intensa frenagem no circuito de Interlagos: a aproximação para o S do Senna, a primeira curva do traçado, que é feita a 190 km/h (isso depois da retomada após os pilotos passarem obrigatoriamente a 160 km/h no radar imposto pelo regulamento) e o piloto percorre 210 metros freando para contornar a primeira “perna” da curva a cerca de 60 km/h; o segundo ponto é a Curva do Lago, a quarta do circuito, na qual os pilotos acionam os freios a 200 km/h e reduzem a velocidade para 90 km/h em cinco segundos e 190 metros, apenas. Pontos que geralmente proporcionam boas oportunidades de ultrapassagem.
“O S do Senna é a freada mais forte e principal ponto de ultrapassagem na Copa Truck. Chegamos neste ponto a cerca de 230 km/h, e temos a primeira freada forte, no radar, onde temos de reduzir para 160 km/h; retomamos a velocidade e nos aproximamos da curva a cerca de 200 km/h. Isso exige uma freada brusca e técnica, que reduz a velocidade para 60 km/h. Então é necessário ter um caminhão muito equilibrado e as pastilhas de freio Fras-le em dia”, comenta Paulo Salustiano.
Mas o circuito também representa outros desafios, como no trecho chamado de “miolo”, e que compreende as curvas do Laranjinha, Pinheirinho, Bico de Pato, Mergulho e Junção. “São curvas de baixa velocidade e muito próximas entre si, o que representa um desafio importante para a refrigeração dos componentes dos freios”, aponta Roger Lusa dos Santos, engenheiro de aplicação da Fras-le, empresa que desde 2021 é a fornecedora oficial das pastilhas de freio da Copa Truck, abastecendo todas as equipes da categoria.
“Interlagos exige bastante do sistema de freios. É uma pista onde as velocidades são bem altas e o traçado é um dos mais severos da temporada. Sem sombra de dúvidas, a freada fortíssima da primeira curva vai exigir bastante atenção dos pilotos e o controle da temperatura usando tanto a refrigeração a água como a ventilação a ar serão essenciais para preservar mais o sistema como um todo. Em alguns trechos, a sequência de curvas traz pouca ventilação para os freios, então é um desafio enorme tanto para os pilotos como para nós da Fras-le garantir a máxima performance e durabilidade nessas condições extremas”, completa Roger Lusa dos Santos, Engenheiro de Aplicação da Fras-le.