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Ele chegou de fininho, em 2019, e se estabeleceu no grid rapidamente. A junção com a equipe R9 Competições, uma das mais vitoriosas da Copa Truck, se mostrou a combinação perfeita, que resultou no título antecipado da Super Truck para Danilo Alamini.

O catarinense natural de Criciúma, no entanto, não era estranho no ambiente dos caminhões: empresário no ramo de transportadoras, ele também obteve destaque nas arrancadas de caminhões que são tradicionais no Sul do Brasil, conquistando vitórias e títulos.

E, no meio de tudo isso, Alamini resolveu trocar a areia das arrancadas pelo asfalto da Copa Truck, estreando em 2019 com o Iveco da equipe Lucar, tendo Luiz Lopes como companheiro de equipe. No ano seguinte, passou a representar a equipe R9, disputando seis corridas e garantindo a temporada de 2021 completa na nova categoria Super Truck.

Após um quarto lugar no ano passado, vencendo duas corridas, Alamini apresentou um domínio espetacular em 2022, deixando de pontuar em apenas duas provas (as do acidente assustador em Interlagos), pontuando nas restantes com direito a cinco vitórias e o título antecipado na última corrida em Tarumã.

“Se eu estou feliz de ter ganhado o campeonato por antecipação? É uma sensação indescritível e agradeço a todos que torceram por mim. Ninguém faz nada sozinho e se eu cheguei até onde cheguei foi com o suporte de todos que estão comigo nessa jornada”, comentou.

Dias após o título, em sua rede social, Alamini admitiu que “a ficha caiu” e relembrou a história de quando aconteceu sua estreia na categoria, em Santa Cruz do Sul, onde completou a classificação e as duas corridas sem problemas.

“A gente gosta de falar de sucesso, mas também é bom falar dos bastidores, dos momentos de ansiedade e de receio que aconteceram comigo. Isso faz com que eu tenha ainda mais orgulho do que faço e dos desafios que venci.”

“Lembro de quando eu, depois de ter a oportunidade de fechar com o caminhão da IVECO, percebi que a minha primeira prova, em agosto de 2019 estava logo ali. Caiu a ficha de que era para valer, e me perguntei: ‘Rapaz, o que você está fazendo no meio desses pilotos feras? Só tem profissional!’”.

“Fui para o treino meio sem jeito, meio sem querer atrapalhar, mas acabei correndo bem, o que me valeu o aceite oficial da Federação. O próximo passo era a corrida! O medo bateu, mas fui com medo mesmo e deu certo! Tanto que hoje sou o campeão da categoria Super Truck!”

Com a taça já garantida, Alamini garante que não vai para a decisão em Goiânia só para fazer festa ou número. “O título não diminui o meu compromisso com a Copa Truck que segue para as próximas etapas e vai continuar contando com todo o meu empenho e respeito aos envolvidos (organização, pilotos e torcida)”.