A partir da temporada 2023, a Copa Truck abriu espaço para projetos alinhados com a transição energética buscando a redução de emissões. Desta forma a categoria busca alinhar-se com o pilar sustentabilidade, o primeiro do tripé ESG. Três projetos foram apresentados: híbrido elétrico, híbrido gás e uso de biocombustíveis. Mas outras iniciativas na direção da sustentabilidade estão a caminho.
O híbrido elétrico e o híbrido gás já saíram do papel e foram montados, sendo que o híbrido elétrico já iniciou seus testes em Goiânia. No entanto, existe uma regra bem clara: o equipamento só pode ser utilizado nos dois treinos de sexta-feira, sendo proibido o uso de qualquer kit no sábado e no domingo, até que eles possam ser observados e eventualmente liberados para uso em competição.
Foi o que aconteceu em Goiânia. O caminhão híbrido elétrico que fez testes na sexta-feira, não foi liberado para usar o kit no sábado e domingo. Portanto venceu a prova em Goiânia na configuração de um bruto normal: alimentado a diesel e sem o kit elétrico que foi retirado do caminhão.
Os promotores e a CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) ainda não possuem dados suficientes sobre a performance, vantagens e desvantagens deste novo equipamento para poder estabelecer regras de equalização para liberar o uso dos kits em classificação e corridas.
“Existem muitas dúvidas sobre o tema e muita gente achando que o caminhão no modo híbrido venceu a corrida em Goiânia e teve vantagem sobre os demais. Nós apoiamos e incentivamos todos os projetos, mas eles só poderão competir quando tivermos um equilíbrio de performance justo e correto entre eles e os caminhões tradicionais. Enquanto isso não acontece, os pilotos poderão desenvolver esses kits somente nos treinos da sexta-feira”, comenta Carlos Col, promotor do campeonato.