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A Copa Truck define neste domingo em Interlagos o sétimo campeão de sua história e vai eleger o segundo piloto a ser bicampeão no geral entre Roberval Andrade (233 pontos) e Felipe Giaffone (225). O vencedor se juntará a Beto Monteiro como o maior campeão da história.

Para ser campeão sem depender dos resultados de Felipe Giaffone, Roberval precisaria, basicamente, de dois terceiros lugares ou terminar a corrida 1 com 18 pontos de vantagem, pois, mesmo se Giaffone vencesse a prova e empatasse, Roberval seria campeão pelo critério de desempate (número de vitórias).

“Eu vou pra cima é quero muito essa conquista. Estou voltando para minha casa, que é Interlagos, e não pretendo dar chances para o Felipe. Estamos focados nessa conquista. Sei do potencial do nosso time e dos meus companheiros na pista”, comenta Roberval, que pretende não precisar usar a calculadora.

Já Giaffone, se gabaritar a etapa com duas duas vitórias, iria para, no máximo 265 pontos, mas teria de torcer por um tropeço do rival em uma das duas provas. “Não vai ser fácil, pois estou oito pontos atrás em um final de semana com 40 pontos em disputa. Mas, se eu conseguir o campeonato, vai ser especial pois meus filhos foram campeões neste ano e falta o pai para a gente conseguir o que seria um feito histórico. Não vai ser fácil, mas vou tentar”, disse Felipe Giaffone.

Já na Super, a principal divisão de acesso que teve o maior crescimento de sua história com o grid do mesmo tamanho em número de caminhões com a classe principal, o leque de cenários se amplia com a presença de cinco pilotos brigando pelo título e seis pontos de diferença entre os dois primeiros, Felipe Tozzo (205) e Thiago Rizzo (199).

Para garantir o título sem sufoco, mesmo se Rizzo vencesse as duas provas, Tozzo teria de somar dois segundos lugares ou um segundo na prova 1 e terceiro na prova 2 (e levaria a melhor no desempate por também possuir mais vitórias).

Além dos dois, Bia Figueiredo, Evandro Camargo e Daniel Kelemen, com mais de 20 pontos de desvantagem, correm por fora. A situação deles é bem mais difícil: os três precisariam vencer as duas provas e torcer para os principais rivais somarem menos de dez pontos.

“Vamos pensando no bicampeonato e em subir para a Pro no ano que vem. Quero encerrar esse ciclo da melhor maneira possível, sem depender de ninguém”, destaca Tozzo. “Não mudarei a postura que tive ao longo do ano e tentarei somar o maior número de pontos possíveis. Vou buscar uma boa classificação no sábado, para largarmos o melhor possível e termos corridas mais tranquilas”, comenta Rizzo.

Agora, na parte das montadoras, a decisão irá realmente até a bandeirada final. Empatadas em 522 pontos, Volkswagen e Mercedes-Benz prometem uma disputa de foice pelo título mais disputado em jogo – e um dos mais importantes para as montadoras.

Todas essas dúvidas começarão a serem solucionadas a partir das 12 horas do domingo, quando acontece a primeira das duas largadas da Grande Final, que será transmitida ao vivo pela Band, SporTV, CATVE.com e em diversos streamings digitais além do canal oficial da categoria no YouTube.